quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Capitulo XXV

(Renesmee)
Eu e o Jake estávamos dentro da tenda que a minha família tinha trazido para nós, lá fora ouvia-se os rápidos passos dos guardas vampiros, os meus pais, assim como todos os casais, também estavam dentro de uma tenda, mas três guardas ficavam cá fora, era os seus passos que se ouvia. Estávamos deitados e abraçados. Jake penteava-me os cabelos e fazia-me festinhas, eu perdia-me nos seus olhos castanhos. Depois, num rápido movimento, os meus lábios envolveram os seus e o seu quente hálito misturou-se com o meu.
Estávamos deitados sobre o mesmo saco de cama e havia uma vela acesa, a tenda era preta e se escutássemos com atenção ao fundo da clareira corria um pequeno rio. Isto recordava-me um dia, um dos meus melhores dias, quando por surpresa o Jacob me tinha pedido para ir ter com ele ao rio. Depois, o tempo parou, ficámos deitados sobre uma toalha preta, no bosque rodeados de pétalas de rosas vermelhas, quando as horas começaram a parecer demasiados ele presenteou-me: fomos caçar. Mas, a melhor parte, a que nunca, mas nunca esquecerei, desenrolou-se em La Push, deitámos sobre a areia espessa da praia os nossos corpos formaram uma perfeita sinfonia.
Não costumava dar importância aos sonhos, mas este era especial. Debaixo de um sol brilhante havia a mais bonita praia que alguma vez havia visto, o azul do céu reflectia no mar, e a areia era fina e a mais branca que alguma se podia imaginar; a praia estava rodeada de árvores e havia uma casa perfeita de madeira, aí estava um rapaz, em tronco nu exibia os seus perfeitos abdominais, era alto e vestia apenas uns calções, a sua pela era morena, era o Jacob. Eu sentada numa das pedras que se situava muito perto da água acenei-lhe, corremos um até o outro e, numa fracção de segundos, abraçámo-nos, beijámo-nos e ele disse baixinho “o teu brilho fascina-me.” Depois rimo-nos. Como em todos os sonhos há uma parte que se salta, na mesma praia, mas de noite, com uma fogueira acesa estávamos só nós os dois abraçados, eu levanto-me e ele ajoelha-se e pergunta “Renesmee Carlie Cullen, casas comigo?”
- Querida, está tudo bem? – a voz dele era encantadora, abri os olhos e a claridade instalara-se na tenda, a vela não existia, tinha ardido durante toda a noite. O Jake olhava-me com preocupação, era perceptível nos seus olhos.
- Está. – Respondi.
- De certeza? Não paravas de falar, eu nunca te tinha ouvido falar enquanto dormias.
- O que é que eu disse?
- Ias alternando, ora dizias que sim ora “amo-te” e agora, no fim, disseste que aceitavas. Mas não parecia ser um pesadelo?
- Pelo contrário, Jake. – E sorri.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Capitulo XXIV

(Bella)


Sentia a mão de Edward na minha cintura, sentia a sua pressão. Agradecia a Deus – ou a quem quer que seja que determine as coisas, porque eu acredito, sim, que haja alguém superior – por ele não conseguir ler os meus pensamentos, se ele tivesse a mínima ideia do medo que tinha e do quão pessimista estava a ser. Temia perder a aqueles que amava, o meu Edward, o meu vampiro, o meu amor, não, eu não o podia perder agora, não depois do que já tínhamos enfrentado; a minha filha, um ser que defendi sempre, que apoiei sempre, que amei sempre, um ser que crescia a uma velocidade impressionante e que cada vez mais me orgulhava; o meu melhor amigo, o Jake, um dos homens da minha vida, quando o Edward me mentiu, me magoou, foi ele quem me tirou da fossa, e agora, agora era meu genro; os meus irmãos – sim era como se fossem meus irmãos; a minha família; não podia ser o fim, não era o fim.
Passei o meu olhar por todos, eu sabia que se fosse humana, agora, naquele preciso momento, as lágrimas correriam pela minha cara. Apertei com mais força a mão de Edward, ele não tinha expressão facial, não havia nenhum sentimento naquela face, e isso assustava-me.
Depois da minha filha se juntar a nós, Richard falou.
- Meus caros, os Volturi estão a dirigir-se para aqui, com todo o seu exército, estou certo de que vos trará boas recordações. – Edward e Emmet silvaram – e sei que estarão do nosso lado. – esboçou um sorriso irónico.
Todos sabíamos que Emmet estava dividido, ele adorava combater, mas nós sabíamos, também que ele defendia a sua família a 100%.
Richard abriu a mão e levantou-a, depois numa fracção de segundos já estava na outra ponta da clareira. Tinha medo.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Capitulo XXIII

(Renesmee)


Não havia tempo para estar a sós com o Jacob, todos tentávamos arranjar um plano para ajudar a nossa família. No entanto, houve um tempo em que conseguimos falar.
- Desculpa Renesmee. – Proferiu Jacob e de seguida embrulhou a sua mão na minha – Não cumpri a minha promessa, prometi que ninguém te iria tocar, e conseguiram levar-te. Oh Nessie! Se soubesses o quanto me dói.
- Ei, shiu. – Pousei o dedo no rosto e olhei para os seus bonitos olhos. – Tu não tiveste culpa, aconteceu porque tinha que acontecer, Jake. O que interessa é que estamos todos juntos e unidos.
- Sim, Renesmee, mas ninguém sabe o que irá sair daqui.
Entretanto o meu pai veio ter connosco, na sua face distinguia-se raiva suavizada pelo facto de não o querer transparecer.
- Querida, talvez seja melhor agora juntarem-se a nós, lamento.
A minha família estava reunida, Rosalie e Emmet já tinham voltado, e agora, mais do que nunca, precisávamos de nos unir. O meu pai apertava fortemente a cintura da minha mãe, os meus avós estavam de mãos dadas, o meu tio Emmet apertava contra o seu peito a minha tia Rosalie – eu sabia que ele temia perdê-la, a minha tia Alice apertava fortemente a mão de Jasper. Ao juntarmo-nos a eles eu e Jacob íamos de mãos dadas, e só os nossos corações se sentiam. Richard estava juntos deles, assim como Charles, Anne e Jonh, estávamos dentro de um pequena clareira e como era Maio as flores desabrochavam por baixo dos nossos pés, e todos brilhávamos ao sol – com excepção do Jacob.
Apertei com mais força a mão do Jake e parámos simultaneamente, Jake dirigiu um feroz olhar a Richard e eu contemplava a beleza de Jake, tal como eu tinha mais características humanas que todos os outros, mas tal como eu sobressaía-se entre os humanos, nem que fosse pelos seus quase 2 metros.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Capitulo XXII

(Renesmee)
O fogo começava a acumular-se na minha garganta, parecia que estava a desidratar e senti um sangue a correr nas veias – um sangue que não era meu – apostaria que era de um urso. Estava sentada no chão cercada por três vampiros, todos super perfeitos, mas o rapaz mais novo tinha um encanto especial.
- Estou a ficar cheia de sede, poderei ir caçar?
- Eu também tenho sede, mas não há lanches por perto. – O tal rapaz riu-se.
- Hum, eu sinto um coração por aqui. Claro que não é humano, mas sim, salvo erro, de um urso. Posso ir?
- Caças coisas dessas?
- Eu e a minha família somos vegetarianos, recusamo-nos a beber humanos. Deviam experimentar. Vêem os meus olhos? Não são vermelhos são dourados, devido a não beber sangue humano.
- Hum, interessante. – Referiu o rapaz mais novo – mas tenho de pedir autorização ao meu amo. Guardem dela que eu volto já.
Ao fundo estava Richard acompanhado por cinco vampiras e quando o rapaz se aproximou pararam de se rir.
- Sr.Richard, a Renesmee está a ficar com sede e a pedir autorização para ir caçar, visto que é ‘’vegetariana.’’ – Fez o gesto de aspas com as mãos.
- Charles, importavas de a acompanhar? Enquanto ela caçava tu não deixavas que ela fugisse.
- Com certeza, Senhor. – Charles dirigia-se agora a mim.
- Renesmee, irei te acompanhar.
- Eu ouvi. Vamos lá.
Tinha de admitir que com o Charles sentia que não corria perigo, sentia que ele também não queria estar ali e que isto também o assustava.
- Porque estás aqui? – Perguntei.
- Porque o Sr.Richard me mandou vigiar-te
- Não, porque estás a favor do Richard? O que te faz ficar?
- Tive uns certos problemas com os Volturi, e bem … o Richard utilizou isso a seu favor.
- Não gostas de aqui estar?
- Não.
Assim que vi o urso saltei para cima dele e quando dei por mim já tinha morto mais três ursos, estava cheia de sede que entretanto já saciara, Charles olhava para mim. Sentia-me perfeitamente limpa e sabia que o estava. Quando terminei dirigi-me a ele.
- Perfeitamente saciada. – Sorri-lhe.
- Quem me dera poder saciar assim.
- E podes, Charles. Todos nós podemos, não temos de ser monstros.
- Oh Renesmee, eu já sou muito velho e não me consigo habituar.
- Hum, quando o Carlisle chegar – se vier – poderás discutir isso com ele.
Dirigimo-nos até ao sitio de onde tínhamos saído e assim que o vi corri para os seus braços.
- JAKEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE! - As lágrimas escorriam-me pela face.
- Nessie! – Ele também chorava, agarrou-me a face e beijou-me com a máxima intensidade que podia.
Depois corri para a minha mãe.
-Mãe, oh mãe! Pensei que nunca mais vos ia voltar a ver.
- Estamos aqui, querida. Nunca te iríamos abandonar. Não tenhas medo, tudo irá correr bem.
- Renesmee, alguém te tratou mal?
- Oh, bem. Primeiro meteram-me numa carrinha e aí senti-me mal, mas aqui não, até conheci o Charles.
- Quem é o Charles? – O Jake estava com ciúmes? Ahahahahah, fantástico.
- O Charles é aquele vampiro – apontei para ele – ficou interessado na nossa alimentação, e talvez queria falar contigo, avô.
- Sim, Carlisle, é seguro. Vai apresentar-te.

Aviso

Olá a todos,
como veêm isto anda um bocadinho paradito ora eu como gosto de dar justificações - assim como gosto de as receber - venho justificar-me.
Eu estou no 9º ano, ora, as cenas são um bocado complicados, embora eu seja boa aluna -porque até gosto de me aplicar - até para mim as cenas se começam a tornar dificil - eu sei, eu sei, secundário ainda é muito mais hard, mas whatever- entretanto tenho uma bebe em casa com 3 semanas, o que me tira o tempo todo (sou a tia mais babad que se pode imaginar) e a inspiração até acaba por me faltar, daí não haver muitos capitulos.
Peço desculpa, primeiro por faltar a uma promessa - odeio quebrá-las, mas esta teve mesmo que ser - quando iniciei o blog prometi postar todos os dias - e não consigo. Portanto, as minha sinceras desculpas. De seguida, quero pedir desculpa pois sei que a qualidade não é muito boa, ma quero agradecer por todos o apoio que vocês, meninas, me dão.
Só gostava que comentassem mais.
A partir de agora tentarei postar todas as sextas e quartas - e sempre que puder.
Com todo o amor,
Rita.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Capitulo XXI

(Jacob)
Corri para casa dos Cullen desde que a Bella me ligara que tinha ficado preocupado. Bati à porta e a Esme– que se não fosse vampira diria que era a melhor pessoa do mundo – veio-me abrir a porta.
- Olá Jake. – Sorria-me, mas notava que estava tão preocupada quanto eu.
- Olá Esme. Já se sabe alguma coisa da Renesmee?
A Esme ia abrir a boca para falar quando entra o Edward e a Bella pela porta, notei pânico na sua face, depois muito rápida a Bella falou.
- O Richard ligou para o Edward, tem a Renesmee. Disse que ela se quis aliar a eles, mas como sabem, é mentira. Pediram para nos encontrar-mos com eles na fronteira do Canadá o mais rápido possível. Jake, se não quiseres ir, entendemos, não te diz respeito e não é na tua área.
- Bella?!? – Perguntei incrédulo – É meu dever ir, é meu dever proteger a minha Nessie, a minha namorada. – Pensei vagamente naquela noite na praia, percebi que Edward captara o meu pensamento e tentei por tudo escondê-lo mas ele descobriu.
- Jacob, eu acho que precisamos de falar. – Disse Edward lentamente e dirigimo-nos para a cozinha.
- Diz Edward.
- Não te vou repreender, sei a tua idade, eu sei que, por a Renesmee ser como é, também tem essas necessidades. Mas por favor, não penses muito nisso, é nojento!
- Vou me esforçar, desculpa lá. Foi sem intenção. Agora vou me por a caminho para o Canadá, se não te importas.
- Vamos todos, Jacob.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Capitulo XX

(Renesmee)


Debati-me forçosamente para sair dali, mas não conseguia. Chorava, esperava que a minha Tia conseguisse ver ou os Volturi ou o Richard. Pela janela conseguia ver que iam pelo menos mais 10 carrinhas atrás de nós, não sabiam quantas iam à frente. Presumi que todos fossem vampiros e tinha medo, será iriam conseguir resistir ao meu sangue?
A carrinha parou, e senti alguém dirigir-se à mala da carrinha. Tudo o que tinha tinha-me sido tirado, sem telemóvel, Ipod ou outro objecto qualquer. Sem contacto com as pessoas que mais amava. Abriram a mala, era Richard.
- Renesmee, telefonei aos teus pais, eles vêm a caminho.
- O que é que lhes disseste?
- A verdade.
- O que é que lhes disseste?
- Que tu te quiseste aliar a nós e que pedias por tudo que eles viessem cá ter.
- MENTIROSO! – Gritei. Não queria que eles se envolvessem numa luta, muito menos que o Jake viesse, que o Jake corresse perigo.