domingo, 29 de novembro de 2009

Capitulo XIX

(Bella)
Depois de sair para ir caçar com o meu marido – passados dois anos ainda soava tão estranho – entrámos em casa e embora os vampiros não necessitassem de tomar banho, por vezes fazia-nos bem. Depois do banho, o Edward sentou-se no piano e tocou a minha música de adormecer, mas ele sabia que nem tudo estava bem comigo.
- Bella. – Acariciou-me a cara – que se passa, meu amor?
- Tenho medo, Edward.
- Nada de mal nos irá acontecer, juro.
- Talvez não, mas não consigo por sequer a hipótese de vos perder. Edward, a Renesmee? Ela sabe bem que esta semana às 17 horas devia estar em casa, vou mandar uma mensagem ao Jacob.
- Faz como quiseres, Bella.
Sabia que ele achava que eu estava a exagerar, que ela provavelmente estava com o Jacob, mas eu tinha um instinto, de mãe.
Para Renesmee
Meu amor, onde estás? Já passa das 17h, estás com o Jake?
Amo-te, mãe.
Sentia que tinha de enviar uma mensagem ao Jake também.
Para Jake
Estás com a Renesmee, Jacob? Amo-vos.
O Jacob ficou preocupado e ligou-me, eu sabia, acima de tudo, sentia que algo não estava bem com a minha filha.
O telemóvel tocou.
- Jacob, a Renesmee está contigo?
- Não, Bella. Eu tive de vir para a reserva e deixei no hospital para ir ter com o Carlisle. Experimenta ligar-lhe.
- Está bem, obrigada Jake.
- De nada, Bella. Assim que souberes alguma coisa, por favor diz-me. Amo-te.
- Está bem, também te amo, Jacob.
Virei-me para falar para o meu marido mas ele já estava a meu lado.
- É óbvio que ouviste tudo, vou ligar para o teu pai.
Marquei o número do Carlisle e aguardei, foi para a caixa de mensagens. Resolvi ligar para o hospital.
- Hospital de Forks, em que posso ser útil?
- Boa Tarde, fala a nora do Dt.º Carlisle Cullen, podia-lhe passar?
- Menina Isabella, penso que não será possível falar com ele agora, houve uma virose e isto está muito ocupado.
- É urgente. – Penso que meti medo à secretária com a minha autoridade, pelo que ela foi chamá-lo.
- Bella, o que se passa?
- Carlisle, a Renesmee está aí?
- Não, Bella. Porquê?
- Ainda não chegou a casa.
- Bem ela tinha ido a correr.
- Nós vamos ver se conseguimos cheirar alguma coisa e manter-nos atentos. Até logo
- Está bem, mas não se preocupem, de certo estará tudo bem. Talvez tenha ido caçar. Assim que tenham noticias, contactem-me.
Assim que desliguei o telefone eu e o Edward corremos até a casa de família – era assim apelidada – para avisar os outros membros da família. Entrámos e rapidamente todos se juntaram a nós – faltava o Emmet e a Rosalie e provavelmente andariam a estragar casas ….
- A Renesmee ainda não apareceu em casa e o Carlisle não a vê – foi a ultima pessoa a vê-la – desde as cinco e quinze. Já devia estar em casa e achamos melhor ir cheirar. Não consigo captar nenhum pensamento seu, pelo que ainda dificulta mais as coisas. Alice, mantém-te de olho sobre o Richard e os Volturi. Jasper, vens comigo e com a Bella procurar algum rasto. Esme, permaneces em casa, assim que o Carlisle voltar, por favor liguem-me logo, e tu, Alice, se tiveres noticias, já sabes. – Edward não pedia um favor, dava ordens e todos lhe obedecemos.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Capitulo XVIII

(Renesmee)


Quando acordei de manhã e me lembrei que tinha teste, apetecia-me ficar o dia inteiro na cama. Depois de me vestir fui ter com o meu avô, quando precisava de ir à escola era ele quem me levava. Costumávamos ir em silêncio, embora eu adorasse o meu avô não sabia o que lhe dizer, mas agora precisava que ele me esclarecer-se algumas coisas.
- Avô posso te perguntar uma coisa?
- Claro, querida, diz lá.
- Tens alguma ideia do que irá acontecer se não nos aliarmos a ninguém?
- Não. Teremos de tentar chegar a algum consenso, se não nos aliarmos ao Richard estaremos a aliar-nos aos Volturi, é complicado.
- Tenho medo, avô.
Ele olhou-me com os olhos mais doces do mundo e soube, naquele instante, que ele também tinha medo.
- Não tenhas, Nessie. Correrá tudo pelo melhor, agora preocupa-te com o teste.
Saí do carro do meu avô e entre no liceu de Forks, ali nunca me sentira confortável, estava no penúltimo ano e era um excelente aluna. Mas havia apenas uma coisa que me fazia querer estar ali, saber que depois do teste o Jake viria ter comigo …
O teste era fácil, quando faltava meia hora para sair já o tinha acabado, entreguei-o e saí. Pensei no que estaria o Jake a fazer agora e resolvi mandar-lhe uma mensagem.
Para Jake
Minha estrela brilhante, tenho saudades tuas! Já fiz o teste e correu bem, sempre vens ter comigo? Amo-te!
 Resolvi sentar-me num dos bancos de pedra da escola, sabia que dentro de meia hora estaria a chover e trazia a minha gabardina comigo. Enquanto estava sentada pensava em tudo, dentro de uma semana, de certo iríamos travar uma batalha, tinha medo. Pensava no Jake e nas saudades que tinha de o abraçar, de sentir os seus abdominais definidos, de quando os seus lábios se moldavam nos meus.
O parque de estacionamento estava nas minhas costas, e ouvia os carros passar. De repente, numa fracção de segundos, o Jake estava meu lado e a abraçar-me. Depois, num instante os seus lábios moldavam-se aos meus e sentia-me tão preenchida.
- Como te correu o teste? – Percebi que ele estava a tentar não falar do assunto de Richard.
- Bem, Jake.
- O que se passa, Nessie? – Prendeu-me as duas mãos.
- O que se passa, Jake? – Levantei-me e caminhei até ao carro dele. – O Richard vai voltar e vai fazer aliar-nos a ele, ou aos Volturi. Tenho medo, Jake, e tu perguntas-me o que se passa? Eu não me quero separar da minha família, mas especialmente, de ti. – Estava a chorar, entrámos no carro.
- Renesmee, eu nunca, nunca, iria deixar que alguém te fizesse mal, que alguém te tocasse com um único dedo! A tua família sabe o que faz e nunca iriam por a tua vida em perigo, agora temos de aguardar, meu amor. Estarei sempre do teu lado.
- Jake – Sussurrei e abracei-o. - Eu amo-te.
As lágrimas escorriam na minha cara, assim como o céu tinha a suas próprias lágrimas. Tinha medo. Mas eu sabia que, o Jake estaria, incondicionalmente, do meu lado, assim como a minha família. O Jake deixou-me no hospital e seguiu para a reserva, quando entrei no hospital o avô estava super ocupado pois havia uma virose que estava a atacar a maior parte das crianças de Forks.
- Hey, avô, dá para me levares a casa ou estás muito ocupado?
- Nessie, não podes ir a correr? É que esta virose vai me levar ainda muito tempo, não sei se conseguirei ir para casa cedo.
- Hum, está bem eu vou correr. – Abracei-o e saí do hospital.
Confesso que tinha medo, medo não de correr, mas para onde ia correr e de correr sem companhia.Faltava-me os meus pais, ou o Jake. Faltava-me alguém. Sentia-me sozinha. Pensei em mandar uma mensagem ao Jake, mas não ia deixar de correr sempre que estivesse sozinha, não ia deixar de correr, correr fazia-me bem e sentia-me tão bem. Era capaz de demorar 4 minutos a chegar a casa, enquanto de carro se demorava 10 a 15 minutos.
Á velocidade que corria o vento já não se sentia, no entanto, devido ao facto de ser semi-vampira, via na perfeição, nada turvo, tudo perfeito, como se estivesse parada.
Então, um vulto surgiu à minha frente, era sem duvida um vampiro.
Parou junto de mim, eu reconheci-o. Era Richard.
- Renesmee Cullen, ia mesmo agora a tua casa.
Fiquei sem saber o que dizer, mas lá me saí qualquer coisa.
- Sr. Richard. – Acenei com a cabeça.
- Bem, Renesmee, estas a tornar as coisas mais fáceis para mim, eu sei que vocês não se irão aliar a mim, mas se eu te levar, bem, será diferente…
- Como assim?
- Se eu te levar comigo a tua família será obrigada a aliar-se a mim. De certo não irão querer perder a sua aberração.
- Mas você não me irá levar. – Quando me ia preparar para correr mais três vultos juntaram-se a nós. Estava cercada.
- Querida, não me parece que te consigas safar. Anne, John, Bill, levem-na.
Senti-me arrastada, embora não me doesse muito fisicamente, sentia-me esgotada e não tardou até as lágrimas começarem a aparecer. Percebi rapidamente para onde me iriam levar, Volterra. Sabia também que muito provavelmente a minha família não me iria encontrar, a Alice não me conseguia ver. No entanto mantinha a esperança de que ela conseguisse ver o Richard, pelo menos.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Capitulo XVII

(Renesmee)
A Alice entrou em casa e eu ainda estava aninhada nos braços dele, depois, assim que a vi, corri para ela e abracei-a.
- Olá Nessie, olá Jacob.
- Olá Alice – respondeu o Jacob.
- Alice, os pais ligaram mas acho que queriam falar contigo e com os avós, disseram para ligares para o número com que eles telefonaram.
- Hum, ok, vou já ligar-lhes.
- Nessie, eu vou até casa, o meu pai já deve estar farto de estar sozinho. Amo-te.
- Até já, Jake, também te amo.
O meu Jake saiu e eu subi as escadas para ir pintar um bocadinho, já fazia muito tempo que não pintava. Adorava pintar, sentia-me livre e sempre que tinha problemas, pintava, quando não os tinha pintava na mesma. A minha avó Esme adorava os meus quadros e decorava a sala com eles e por vezes pedia-me para fazer um para algum quarto. No quarto da casa da floresta tinha uma parece que era nada mais nada menos que um tela enorme onde pintava o que queria, estava por vezes cheia de rabiscos, mas um vez, num dos seus cantos tinha-me desenhado a mim com um lobo – o meu Jacob. Agora peguei na tinta azul escura e desenhei o céu, era de noite, com a tinta dourada fiz várias estrelas, e depois com essa mesma tinta desenhei uma estrela enorme, a minha estrela, o meu Jacob.
Entretanto oiço baterem à porta, só podia ser Alice.
- Entra, tia.
Ela entrou e não me parecia muito contente.
- Renesmee, meu amor, chegou a altura.
- De quê?
- O Richard está a viajar para aqui já se passaram os 4 meses, eu vi-o chegar.
- Quando? – Fiquei atormentada, preocupada, senti que uma tempestade se abatera sobre mim.
- Ele deve demorar cerca de uma semana, Renesmee. Os teus pais vêm amanhã para Forks.
- Mas o que é que ele quer?
- Quer-nos no seu exército.
A minha tia apercebeu-se da minha preocupação e tentou acalmar-me.
- Vai correr tudo bem, Renesmee. Agora, devias estudar um pouquinho, amanha tens teste e tens de ir ao liceu.
O teste, já nem me lembrava. Fui estudar um pouquinho e ouvi o Jasper, a Rose, o Emmet e os avós chegarem. Entretanto recebi uma mensagem.
De Jacob
Meu amor, a tua mãe já me contou as novidades, irá correr tudo bem, amanhã vou ter contigo ao liceu depois do teste. Amo-te.


Consegui postar hoje, espero que gostem !

domingo, 22 de novembro de 2009

Capitulo XVI

(Renesmee)
O telefone tocou e corri para ir atender.
- Estou. – Era a voz doce da minha mãe.
- Mãe?
- Oh, olá querida. Como estás?
- Hum, óptima, – lancei um olhar até ao Jake, ele era tão perfeito. – e vocês?
- Também, querida. Isto traz-me tantas recordações! Os teus avós, não estão aí?
- Hum, eles foram caçar, mãe. E a tia Alice deve estar a chegar com os Jasper, da Tia Rose e do Emmet não sei.
- Estás sozinha? – Percebi que ela quase entrava em pânico.
- Não, estou com o Jacob.
Suspirou.
- Ah, então depois quando eles chegarem diz-lhes para ligarem para este número.
- Ok, mãe.
- Adeus, meu amor. Amamos-te.
- Também vos amo.
Desliguei o telefone e corri para o Jake, aninhei-me nos seus braços e permanecemos assim.



Nao sei quando voltarei a postar, fui tia e tenho testes a semana inteira, mas vou tentar. Obrigada por tudo.
Com amor, Rita,

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Capitulo XV

(Renesmee) Acordei com o cheiro a maresia e o som do enrolar das ondas. Olhei para o lado e lá estava ele: o meu Jacob. Ainda tinha a mão presa na minha e tenho a certeza de que se fossemos humanos estaríamos cheios de frio. Ele acordou, era tão bom vê-lo acordar, senti-lo junto a mim.
- Bom Dia meu amor.
- Bom Dia pequenina, dormiste bem?
- Contigo a meu lado, estou sempre bem, e tu dormiste bem? – Beijei-o e pousei as minhas mãos sobre os seus abdominais bem definidos.
- Com uma princesa como tu ao lado, quem é que não dorme bem, Renesmee? Hum – encostou a sua boca no meu ouvido – amo-te.
- Também de amo, meu amor. Mas agora, se calhar convém ir para casa, não?
- Claro, querida.
Corremos até a casa dos meus avós, enquanto os meus pais estavam fora era lá que ficava. Quando entrámos em casa estava um bilhete perto da mesa de entrada.
«Querida Renesmee, eu e o teu avô fomos caçar, a Alice foi até Seattle mas deve chegar cedo. Pede ao Jake para ficar contigo, está bem? (Já agora, há comida humana no frigorifico, no caso de ele querer.) Beijinhos. Amamos-te, Esme e Carlisle.»
- Não é preciso me pedires, fazia tensões de cá ficar. E quanto à comida, bem vou aproveitar. – Piscou-me o olho.
- Hum, eu vou tomar banho. Queres vir ajudar-me? – Desafiei-o.
- Hum, aqui e agora, não, Renesmee. Não te demores.
- Volto já.
Depois de tomar banho e me arranjar conforme aquilo que achava que se adequava à temperatura da altura, umas calças , uma t-shirt e um casaco de malha, calcei as minhas all stars e desci para ir ter com o meu Jake. Quando cheguei estava ele sentado no sofá da sala a ver um jogo de basebol, sorriu para mim e eu sentei-me junto dele, enquanto ele me fazia festinhas no cabelo ;eu pensava como isto podia ser real, há menos de três anos eu estava a nascer e agora já aparentava ter 17 anos, era surreal.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Capitulo XIV

(Renesmee) Quando chegámos a La Push não havia, como era de esperar, ninguém na praia. O Jake sempre me tinha levado, desde que nascera, à praia, à noite para ver as estrelas. Divertíamo-nos imenso e ás vezes adormecíamos por ali, mas desta vez era diferente, desta vez ele ia como meu namorado, embora já namorássemos a alguns meses ainda não tínhamos ido à praia à noite. Portanto, agora isto soava demasiado romântico e, de certa forma, a ideia agradava-me. Ele estendeu a toalha preta na areia e deitámo-nos sobre ela. Ele passava os seus quentes dedos pelo meu corpo e eu arrepiava-me a cada toque seu. Olhava para o seu rosto e ele sorria-me. Permanecemos deitados debaixo do céu estrelado durante cerca de uma hora, depois lembrei-me da minha avó. Ela devia estar preocupada.
- Hey, Jake, acho que tenho de ir embora.
- Porquê?
- A Esme, a minha avó não sabe que eu vim para aqui, pensa que ainda estou no rio, deve estar preocupada.
- Ahahah, relaxa meu amor. A tua avó está avisada de que não irás dormir a casa. – Piscou-me o olho.
- Ela sabia? – Fiz uma careta e ele acenou com a cabeça. – Oh, melhor, então. Mas, não vou dormir a casa?
- Não me parece. Agora, olha para as estrelas, não são lindas? – E beijou-me o pescoço e depois envolveu os seus lábios nos meus enquanto me abraçava.
- Comparadas contigo, nem um bocadinho. Tu és a minha estrela, Jacob, a minha estrela brilhante. – Beijou-me.
Permanecemos deitados e depois sentámo-nos a observar o mar á nossa frente.
- Jake, e se fossemos nadar um bocadinho? – Comecei a despir a camisola e os calções.
- Renesmee Cullen! Não me tentes.
- Ahahah, estás com medo que seja mais rápida que tu a entrar na água, Black?
- Nem por sonhos! – Despiu a sua camisola e correu para a água, no entanto eu já estava dentro dela quando ele entrou.
- Hum, acho que te ganhei. – Sorri.
- Estás assim vestida, só assim. Como queres que resista? Depois é obvio que me ganhas!
- Já me viste 50 mil vezes assim, de soutien e cuecas e nunca perdeste, qual é o problema?
- O problema é que não estava só contigo e não pensava em ti desta forma, bem Nessie, tens de admitir que é tentador.
- Ah, mas só agora é que sabes isso? E quando andas sem camisola, Jake? Pensas que é fácil para mim? Pois, pois… é super tentador. – Brinquei com ele.
- Vou passar a ter mais atenção, juro. – E sorriu.
- NÃO! – Gritei. – É bom ver-te assim, pode ser tentador mas é bom.
Ele ria-se ás gargalhadas e depois num instante atirou-me para a água e abraçámo-nos no meio do mar.
- Se eu te disser que ficas lindo à luz da lua, não é novidade nenhuma, pois não?
- Hum, não. – Ri-me, o Jake tinha sempre tão bom humor e sabia sempre como me fazer rir. – Mas acho que nunca me tinhas dito. – Fez-me uma festa na cara.
- Ora, digo agora. – Acariciei-lhe a cara e beijei-o.
Permanecemos abraçados dentro do mar por um bom bocado e depois ele pegou em mim e levou-me para terra. Deitou-me sobre a toalha preta e deitou-se a meu lado, passou os dedos sobre todo o meu corpo, arrepiava-me.
- Amo-te Renesmee Cullen. – Sussurrou.
Esta tinha sido a primeira vez em que tinha feito amor com o meu Jacob, agora sim, nós pertencíamos um ao outro.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Capitulo XIII

(Jacob) Apanhei todas as pétalas de rosas que precisava no jardim da casa do Sam e da Emily, pedi ajuda à Emily com os corações pois nunca tive muito jeito para artes plásticas. Falei com o Edward e perguntei que música me aconselhava e ele emprestou-me um CD, roubei uma tolha preta ao meu pai e segui para a floresta.
Montei todo o espaço do lado oposto a que ela viria e verifiquei milhares de vezes se aquilo estaria bem assim, agora só faltava mandar a mensagem. Decidi enviar o mais simples possível para que ela viesse logo a correr, encostei-me à árvore e esperei.
Assim que viu tudo, parou. Eu diria que ela quase tinha começado a chorar. Parecia analisar todos os pormenores e sorria, no entanto conservava na cara também algum espanto. Ri-me, ela ainda não se tinha apercebido da minha presença, assim que me viu, saltou o rio com toda a graciosidade que só uma vampira podia ter e correu até mim. Abraçou-me e beijámo-nos. Quando lhe perguntei se tinha gostado e ela me respondeu que tinha adorado, fiquei aliviado. Sabia que ela tinha gostado e eu também estava a gostar. Permanecemos em silêncio e eu sabia que ela me amava e sabia que ela sabia que eu a amava. Decidi no fim de tudo presenteá-la ainda mais, fomos caçar.
- És o melhor namorado do mundo!
- Não sejas tonta, merecias muito melhor.
- Não, Jake, tu és perfeito para mim, não havia ninguém melhor, sei que foste feito para mim. Eu sinto-o. Não o sentes, Jake?
- Sinto, Nessie. E amo-te muito.
- Eu também.
Fomos caçar, sabia que ela não estava muito sedenta pelo que ficamo-nos pelos leões da montanha. Ela caçava perfeitamente e não ficava nem um pouco suja. Transformei-me em humano sem ela ver e vesti uns calções que levava comigo.
- Hey, Jake, já em humano?
- Hum, bem, já estou servido. E tu, miúda?
- Também, então lobito, para onde vamos agora?
- Agora, vampira, vamos até La Push ver as estrelas, que me dizes? – Eu nem tinha dado conta de o tempo passar, estava completamente apaixonado, se não olhasse para o céu não sabia que já era de noite.
- Let’s go.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Capitulo XII

Fevereiro














Março













Abril













Maio


(Renesmee)
Estávamos em Maio e tudo corria pelo melhor, eu e o Jake estávamos no auge do nosso namoro, passávamos alguns dias em La Push, mas a maior parte dos dias era passada em minha casa, na floresta. O Charlie andava mais feliz e passava a maior parte dos dias em casa da Sue com ela e com o Seth, a Leah tinha ido estudar para fora, bem, na verdade, andava apenas a vaguear por alguns sítios, aproveitara para conhecer a Europa, mas disto só sabia eu, o Jake e o Seth. A minha mãe e o meu pai estavam neste momento na Ilha Esme a fazer uma segunda lua-de-mel, voltariam dentro de uma semana e eu estava a cargo da Esme. Ás vezes gostava de ir ao hospital com o meu avô, embora fosse um sítio onde houvesse muito sangue, eu já me sabia controlar, mas continuava a admirar o meu avô por já não sentir sequer o desejo.
Andava no liceu de Forks e não tinha lá nenhum amigo, de vez em quando o Jake ia lá ter comigo mas era difícil pois ele andava noutro liceu, o de Quillete.
Agora, enquanto estava no meu quarto deitada sobre a cama a sentir o aroma das flores que desabrochavam, a ouvir o rio a correr, pensava em Jacob, ainda não acreditava, passados 4 meses que fosse possível namorar com ele. Quando íamos à praia todas as raparigas se derretiam por ele, mas eu sabia que só eu o tinha e que ele era só meu, o meu lobo. A última vez que o vira fora ontem e já tinha saudades dele, entretanto recebo uma mensagem.
De Jacob
Vem ter ao rio, amo-te.
Ao rio? Parecia estranho, mas sabia que com o Jake não havia problema nenhum, desci e avisei a minha avó.
- Hum, avó, vou ter com o Jake ao rio, está bem? Até logo.
- Até logo, querida. Divirtam-se.
A minha avó esboçou um sorriso e diria que se não fosse vampira era mesmo um anjo. Corri até ao rio o mais depressa que pude, tinha o coração aos pulos, não aguentava surpresas. Quando cheguei, parei de espanto. O Jake tinha estendido uma toalha preta coberta de pétalas de rosas vermelhas na relva. O chão estava cheio de corações e havia um rádio que reproduzia uma sinfonia calmante que acompanhava o som da água a correr no rio. Ele estava encostado a uma árvore a rir-se da minha reacção, eu tinha ficado completamente imóvel e quase chorei. Saltei para a outra margem do rio e corri para o ir abraçar. Abracei-o, beijei-o. Os seus lábios carnudos moldavam-se nos meus, as suas mãos apertavam a minha cintura e eu sentia-me nas nuvens.
- Gostaste, Renesmee?
- Jake, eu … adorei. Obrigada, mas porquê tudo isto? É alguma data importante?
- Não, meu amor. Mas decidi agradecer-te por tudo, eu amo-te muito, Nessie.
- Eu também te amo, Jake.
Sentámo-nos na toalha preta coberta de pétalas de rosa, depois ele deitou-se e eu deitei a minha cara em cima do peito dele. Ficámos assim horas a ouvir aquela música, e a olhar para a natureza. Calados com a certeza de que nos amávamos. Cheguei-me para cima e percorri o seu corpo com um dedo. Depois encostei os meus lábios nos seus e beijámo-nos durante tanto tempo. Sentei-me ao lado dele e ele sussurrou-me ao ouvido “amo-te”, arrepiei-me.
Olá Isabella, até agora tenho 17 capitulos eitos e ainda nem devo ir a metade da história, ahahahah. Eu tenho um grande cdefeito, enrolo demais :p

domingo, 15 de novembro de 2009

é bom saber que há mais gente a seguir o blog.
Obrigada !
era para teer publicado mais cedo, mas tenho andando doente.
Obrigada por tudo.
Com amor,
Rita.

Capitulo XI

Capitulo XI


(Renesmee)
Tinha saudades do Jake e resolvi mandar-lhe uma mensagem a perguntar se hoje à noite queria ir ter à minha casa. Recebi uma mensagem.
De Jacob
Meu amor, já estou com a tua família na clareira, a minha irmã partiu mais cedo e o meu pai foi para casa da Sue. Amo-te.
Fiquei contente por saber que iria estar com ele, corremos até a clareira onde já estava toda a gente. A tia Rosalie veio ter connosco e explicou-nos as equipas, eu quis ficar de fora e ajudar a minha avó a arbitrar assim como o Jake.
- Renesmee, amanha queres ir até La Push?
- Sim, mas vamos ficar todos molhados.
- A tua tia disse que amanhã não ia chover.
- Sim, vamos, então. Hoje vi a minha avó, sabias? Ela é mesmo querida, Jake. E convidou-nos para irmos até Phoenix, sei que mexeu com a minha mãe, mas penso que não deveremos ir, o sol.
- A Renée estava boa, querida? Foi a primeira vez que a viste, não foi? Um dia levo-te a Phoenix, Nessie.
- Levas? – Ele acenou com a cabeça. – Mesmo? Olha que eu lembro-me, não te safas.
O Jake beijou-me e levou-me mais uma vez ao céu, vi as estrelas, estive com elas. Mas ainda não estava habituada a beijá-lo, muito menos com a minha família por perto. Sentamo-nos no chão e encostei a minha cabeça nas suas pernas e ele fez-me festinhas. A equipa do meu pai estava a ganhar e a equipa da tia Rosalie a perder e ela odiava perder.
Quando acabou o jogo de futebol, resolvemos ir caçar. O Jake foi connosco embora eu soubesse que ele preferia comida de humano.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Capitulo X

(Bella)


Assim que vi a minha mãe corri tal como uma criança para ela. Já não a via desde o meu casamento, para vampiros não parecia muito tempo, mas para humanos era muito. A família estava reunida, tinha o maior amor da minha vida: Edward. A minha filha e os meus pais. Estava feliz.
- Mãe, esta é a Renesmee que finalmente conheces.
- Olá avó. – A minha filha abraçou a minha mãe e deu dois beijinhos ao Phil. Sempre me orgulhei de a Renesmee sempre ser tão bem educada. A minha mãe ficou espantada de como ela era crescida, pois dissemos-lhe que a Renesmee tinha 13 anos quando a adoptamos, logo teria 15 anos agora.
- Oh minha querida. Estás tão diferente? Mas que raio te fizeram? Se não fosse esse cabelo e essas tuas feições próprias, nem diria que és minha filha. E a Renesmee, é adoptada, mas passava como tua filha! Oh querida, tinha tantas saudades. – Ela chorava e abraçava-me. Eu sabia que se fosse humana já tinha um rio à minha volta. Olhei para Edward e ele permanecia tão quieto, tão perfeito. Mesmo depois da minha transformação continuava a achar que não o merecia, que ele era bom demais para mim, mas tinha a certeza de que era comigo que ele queria estar. Pensei em tantas coisas num instante, quando se era vampira tinha-se tanto tempo para pensar, e para os humanos passava tão pouco tempo.
- Oh mãe, eu também tinha tantas saudades. Mas porque vieste a Forks sem me avisares? Podias ter ficado em minha casa escusavas de ter incomodado o Cha… o pai. Não achas? Queres ficar em minha casa? – Lancei um olhar rápido ao Edward para ver se não havia problema, ele acenou com a cabeça.
- Não querida, obrigada. Nós partimos já amanhã e iremos dormir num hotel. Vim mesmo só para te ver, o Phil amanhã tem jogo. Queria fazer-te um convite, querida. De certo que a Renesmee não conhece as praias do Arizona, porque não vais lá com o Edward e com ela? Sabes que temos sítio para todos. Por favor, querida, peço-te. Tenho tantas saudades tuas.
- Isso logo se vê, mamã. Deves estar com fome, vou fazer o almoço.
- Não, querida, eu preparei o almoço hoje.
- Oh, obrigada mãe.
Almoçámos, bem eu o Edward fingimos que almoçámos e a Renesmee fez um esforço para comer comida humana, e depois de muita conversa o Edward recebe um telefonema da Alice a perguntar onde estávamos porque eles já estavam à nossa espera para irmos jogar basebol. O Edward disse que a Renée estava em Forks e assim que ela ouviu dizer o seu nome replicou logo.
- Querida, diz ao Edward que eu não poderei ficar com vocês à tarde pois estou muito cansada, portanto de tinham alguma coisa combinada, não desmarquem.
Despedi-me da minha mãe com muitos abraços e beijinhos, disse-lhe que ia tentar ir a Phoenix e segui com a Renesmee e o Edward para a clareira, a clareira onde tinha visto pela primeira vez o James.
Catarina, obrigada por todo o amor e dedicação, eu vou continuar a publicar, mas não com tanta frequencia, pois és a unica seguidora desta fan fik, o que me intristece, sim. Hoje irei publicar um capitulo e depois, talvez só no fim de semana ou até depois.
Beijinhos e lamento.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Capitulo IX

(Renesmee)

«Sim, Renesmee, eu quero que sejas minha namorada.», Estas palavras ainda não pararam de soar na minha cabeça. O meu Jake, o meu melhor amigo, agora é meu namorado. Tinha de ir falar com a minha mãe e, nem queria pensar na tia Rose … Dirigi-me ao quarto da minha mãe, ela estava a ouvir a canção que o meu pai lhe compusera enquanto ela ainda era humana, a musica era muito bonita e o meu pai costumava tocá-la na sala.
Bati à porta.
- Mãe, posso entrar?
- Claro meu amor. Entra. – Pôs a música em pausa e sentou-se, não que ela precisasse de estar sentada, mas sim porque era um hábito que já tinha adquirido. Eu sentei-me também.
- Mãe, venho falar contigo em relação ao Jake. Bem …
- Eu já sei, meu amor. Vocês namoram. – Sorriu. – Parabéns.
- Obrigada mãe. Não te importas, pois não?
- Se eu me importo? É a melhor coisa que me podia acontecer, eu sei o quanto o Jake te ama, meu amor.
- Oh, obrigada mãe. Hum, onde está a Zafrina?
- Bem, ela quis ir caçar com a Tia Alice e o Tio Jasper.
- Eles foram caçar humanos?!?
- Não, minha querida, a Zafrina está a tentar ser como nós, vegetariana. – sorriu-me.
- Oh, ainda bem, mamã. Mãe, não tens medo do Richard?
- O meu maior medo é perder-te a ti e ao teu pai, em relação ao Richard acho que não há nada a temer, meu amor, o teu avô sabe o que faz.
- Eu amo-te, mamã.
- Eu também te amo, meu amor.
Encostei a minha cabeça no seu peito e deixei me adormecer naquele mundo mágico que cheirava a alecrins e flores do campo.
Quando acordei já estava no meu quarto e ouviam-se passos agitados no corredor. Conseguia ouvir a tia Alice a escolher a sua própria roupa e a da minha mãe. Levantei-me e fui ter com elas.
- Bom dia. O que se passa, porque é que está tudo agitado?
- Bom dia, querida. As tuas roupas já estão de cima do teu sofá no quarto. Hoje é domingo, dia de estares com o Charlie. – Disse a minha tia.
- Sim, mas há tanta agitação por causa disso? Vocês, vampiros, costumam ser silenciosos.
- Renesmee, vai-te vestir. Á tarde também vamos jogar basebol, ok? Por isso é que está tudo tão entusiasmado. – A minha mãe parecia enervada.
- Hoje está a fazer trovoada? Que porcaria.
Fui me vestir, a tia Alice sempre que ia ter com o Charlie punha-me com um ar mais colegial. Desta vez levava uma saia de xadrez com uma camisa e pólo. Hum, sapatinhos de vela, não gostava nada, mas pronto. Achava absolutamente desnecessário estar a vestir-me, supostamente, super quentinha se não tinha frio. Vesti-me rapidamente, passei pelo meu pai e dei-lhe um abraço. Quando liguei o telemóvel tinha 3 mensagens.
De Jacob
Nessie, hoje não posso ir até aí. A minha irmã está em casa e quer estar comigo, espero que compreendas. Amo-te.

De Jacob
Espero que não fiques chateada, amanhã passo o dia contigo, está bem? Diz qualquer coisa quando acordares. Amo-te muito.

De Renée
Olá querida. A tua mãe tem estado incontactável e precisava de falar com ela, podes lhe pedir para me ligar? Estou em Phoenix e estive a ver vídeos dela em pequenina, tenho saudades dela.
Um beijo enorme,
Avó.

Enviei uma mensagem ao Jake.

Para Jacob
Não tem problema, hoje também é dia de estar com o Charlie. Depois vou jogar basebol com a família. Espero mesmo que amanhã passes o dia comigo, não te safas. Amo-te.

Fui ter com a mãe e com o pai para lhes dizer que a avó Renée tinha mandado mensagem, eles estavam sozinhos na sala e o meu pai tocava canções para a minha mãe, admirava tanto a paixão deles.
- Mãe. – Interrompi a musica e chamei-a.
- Diz querida. – A sua voz era sempre tão … perfeita. Lembrava o campo e se tivesse sabor diria que sabia a mel.
- A avó Renée mandou-me uma mensagem, dizia que tu tinhas estado incontactável e que precisava de falar contigo. Está em Phoenix e esteve a ver vídeos de quando eras pequenina. Tem saudades tuas. Penso que lhe deverias telefonar.
Desde a sua transformação a minha mãe ainda não tinha estado fisicamente com a minha avó, dissera-lhe que tinha feito uma operação que tinha sido necessária e que a sua voz se tinha modificado. Em relação a mim, sou adoptada e muito avançada para a minha idade. Um dia gostava de a conhecer pessoalmente, mas não podemos ir a Phoenix pois é um lugar extremamente solarengo.
- Está bem, querida. Obrigada. Ligar-lhe-ei mais tarde. Vamos embora?
- Vamos. Ah, pai, podias pedir à tia que me deixasse escolher a minha roupa? É que … não pareço muito uma rapariga de 16 anos com esta roupa e não gosto nada de sapatos à vela.
- Ahahahah. Querida, sabes como é a tua tia, não há nada a fazer, mas vou tentar dar uma ajuda.
Saímos de casa e fomos no Volvo do meu pai. A chuva fazia-se sentir em força nos vidros do carro, e pelo que se via nas pessoas, estava frio. Quando chagámos a casa do avô Charlie ele estava no alpendre à nossa espera. Havia mais um carro estacionado que nunca tinha visto por ali.
- Edward, quem é?
- Uma surpresa. – O meu pai sorriu e eu percebi imediatamente do que se tratava.
A minha avó sabia que todos os domingos estávamos com o avô Charlie e hoje tinha-me mandado a mensagem o que era estranho pois sempre que queria falar connosco telefonava para a minha mãe.
Entrámos em casa.
- Olá avô, como estás? – Dei-lhe dois beijinhos e entrei em casa. A minha avó era bonita, muito até. Nada comparado com a Esme, mas para humana era realmente bonita.
- MÃE? Oh mãe. – A minha mãe correu para a minha avó e abraçou-a.
- Querida, oh meu deus. – Levou as mãos à cabeça. – Estás tão diferente! Estás mais magra, não tens comido? E estás gelada, não tens frio?
Eu e o meu pai rimo-nos baixo, tinha uma certa ironia. A minha mãe também deixou escapar uma gargalhada e disse.
- Sim, mãe, eu tenho comido. Está descansada.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Capitulo VIII

(Jacob)
Transformei-me e reuni-me com a alcateia, tentei ao máximo não pensar na Renesmee, mas sabia que a Leah estaria sempre à escuta. Afastei todos os pensamentos da cabeça, e transmiti o importante.
Bom Dia, como sabem tivemos visitas de dois vampiros, um dos quais ainda está em casa dos Cullens. Bem, o que tenho de transmitir é o seguinte, um vampiro chamado Richard está a tentar acabar com o poder dos Volturi e formar o seu próprio exército. O seu inicial plano era levar a Renesmee, como sabem, o que acabou por não acontecer, pois ele não viu nada na Nessie que lhe despertasse. O que interessa é que daqui por 4 meses ele deverá voltar. Tenham cuidado. Assim que souber de novidades aviso.
Hei, Jake, espera.
– O que é que esta queria agora?
Diz, Leah.
O que se passa contigo? Agora já só te transformas quando tens novidades e já nem vens visitar-nos a La Push. O teu pai deve ter saudades, não achas? A tua vida agora é só a Renesmee.
E o que tens a ver com isso, Leah? Bem, eu tenho de ir embora.
Adeus Jacob. Vê se apareces.
Dirigi-me até a casa dos Cullens, não sabia bem como reagir a tudo isto. Primeiro, tinha de falar com a Nessie para decidir o que iria fazer. Não a queria fazer sofrer, e queria-a ter nos meus braços, tal e qual como em bebé.
- Jake, precisamos de falar. – Nessie deu-me um abraço e subimos.
- Renesmee …
- Não, Jake, vais me deixar falar. – Acenei com a cabeça. – Jake, é assim, tu sabes que eu sempre gostei muito de ti, mesmo antes de nascer, gostei de ti enquanto estava na barriga da minha mãe. Jacob, o que se passou ontem, se quiseres eu esqueço. Para mim foi importante e maravilhoso, eu amo-te. A partir de agora és tu que escolhes, como me queres ter na tua vida. Se queres que eu seja tua melhor amiga, ou algo mais... Se não quiseres, eu compreendo e não nos irá afectar, prometo.
- Nessie…
- Diz, não tenhas medo de me magoar.
- Bem, depende de aquilo que achares que é magoar-te. Ia escolher a segunda opção. Sim, Renesmee, eu quero que sejas minha namorada, mas se achas que assim te estou a magoar. – e riu-me.
Depois, aproximei-me dela e envolvi-lhe a cintura com as minhas quentes mãos, ela agarrou-me a face e beijámo-nos, sabia que íamos ficar sempre juntos, para sempre.

Capitulo VII

Capitulo VII

(Renesmee)

Quando saí do meu quarto e me reuni com toda a minha família a primeira coisa que vi foi o meu tio Emmet desfazer-se em risinhos. Suspeitei logo que a conversa iria ser sobre mim e o Jake. Sentei-me no sofá seguida por Jacob, o sofá ficava em frente a todos os outros, para que todos os que nos falassem, falassem de frente.
- Renesmee, querida, dormiste bem?
- Bom dia, pai. Sim, dormi bem. E tu, passaste bem a noite?
- Passei sim, querida. Mas penso que tens algo para nos contar, meu amor.
- Pai, não sejas assim, gostavas de quando o avô Charlie te interrogava? Ah, bem me pareceu. Quando tiver algo a dizer, direi. Além de que tu não precisas de saber nada, lês-me a mente e sabes tudo, não é?
- Renesmee! Não sejas assim com o teu pai. – A minha mãe por muito que quisesse soar a severa nunca conseguia, a sua voz era sempre doce.
- Hum, será que me podiam deixar a sós com a minha filha? Jake, se calhar seria melhor ires avisar a alcateia do que se passou, não?
- Sim, é melhor. Adeus, Nessie. – e esboçou o sorriso que eu mais gostava.
- Até logo, Jake. – E pisquei-lhe o olho.
Todos saíram da sala e fiquei só eu e o meu pai, ele estava com uma expressão calma mas sabia que a qualquer momento podia ficar rígido.
- Renesmee, tudo o que te vou dizer é verdade e quero que leves isto a sério. De acordo? – Acenei com a cabeça. – Bem, quando me apaixonei pela tua mãe ela tinha mais ou menos a tua idade, e como sabes, nunca lhe consegui ler a mente. Como sabes também, eu sempre entrei á socapa, pela janela para que o teu avô Charlie nunca desconfiasse de nada. E percebo a tua paixão pelo Jake e sempre soube que estavam destinados. Mas, meu amor, não queiras avançar muito depressa, está bem? Vais viver eternamente, assim como o Jacob. Quero que saibas que apoio o vosso namoro, mas por favor não saias de casa, nem queiras ir viver com ele. Não leves isto demasiado a sério, na adolescência é normal apaixonares-te. Daqui a mais ou menos 2 anos terás 27 anos, serás fisicamente mais velha que eu, mas ficarás eternamente nessa idade. Mas eu sei que o Jacob ficará sempre do teu lado. Não me abandones nem a mim, nem à tua mãe. Por favor, Renesmee.
- Pai, que história é essa? Eu NUNCA vos iria abandonar, NUNCA. Mesmo que me casasse com o Jake, o que não irá acontecer brevemente eu nunca me separaria de vocês. Obrigada por me deixares namorar com o Jacob, mas pai, eu não sei se ele quer isso. O que se passou ontem, foi … bem, foi maravilhoso, para mim. Para ele não sei. Não sei se ele tenciona ficar comigo. E, por favor, pai, não fales com ele.
- Renesmee, meu amor, o Jake ama-te muito. Tenho a certeza que se falarem sobre isto ele te irá pedir em namoro. E já que pedes tanto, não irei falar com ele, mas por favor, e agora peço-te eu, vai falar com a tua mãe.
- Ok, pai. Já agora pede ao tio Emmet para parar de se rir. Até já.
- Até já, meu amor.

Pedido de desculpas.

Em primeiro de tudo, obrigada por visitarem é sempre bom saber que há alguém a ver, no entanto, gostava que comentassem mais, que aderissem mais, por favor.
Depois, queria dizer que peço IMENSAS desculpas por não actualizar sempre o blog, mas como vocês, tenho testes e trabalhos e nao sempre é possivel. Hoje irei publicar 2 capitulos.
Beijinhos e comentem.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Capitulo VI

(Renesmee)

Jacob acabou por ficar comigo essa noite. Dormimos em casa dos meus avós, no meu quarto, como sempre. No entanto, durante esta noite senti uma tensão que nunca tinha sentido antes, parecia que controlávamos tudo o que fazíamos. Não nos abraçámos nem nos rimos, permanecemos em silêncio, enquanto ele trincava as pipocas. Rompi o silêncio.
- Ei, Jake, que se passa? Estás estranho. – Aproximei-me dele, encostei a minha mão na sua e fiz-lhe festinhas.
- Nada, Nessie. Estava só a pensar, desculpa.
- A pensar em quê?
- Nada. – Não gostava quando ele fazia aquilo, quando me escondia coisas, sempre lhe contei tudo.
- Passa-se alguma coisa, conheço-te desde que nasci, melhor, conheço-te antes de nascer, são dois anos, mas conta como 16. O que se passa? Jake, és o meu melhor amigo, sabes que me podes contar tudo.
- Oh Renesmee, não irias entender. – Pôs-se de pé.
- Iria sim, Jake. Eu entendo tudo, e estou certa de que me poderias explicar, também.
- Como te hei-de dizer … não suporto a ideia de alguém te tocar sequer, de alguém te beijar ou abraçar. E sinto que não tenho esse direito. - Suspirou. -Hoje à tarde quando fomos à praia, todos os rapazes olhavam para ti, e todos te desejavam. Só de pensar nessa ideia … De alguém te tocar. Desculpa, não tenho este direito. Queres que me vá embora?
Não conseguia entender a mensagem que ele me pretendia transmitir, se isto era conversa de irmão mais velho, ou se ele sentia alguma coisa por mim.
- Jake… – acariciei-lhe a mão. – Jake, não vais nada embora. Tudo o que tu dizes, eu digo-to a ti. Eu também não suporto a ideia de ver alguém envolto nos teus braços. Sei, também sei, que todas as raparigas te desejam, que todas davam tudo para te abraçar, para te beijar. Eu já não sou um bebé, Jacob, e também já tenho sentimentos de verdade. Sentimentos de paixão. Eu amo-te Jacob Black.
- Eu amo-te Renesmee Cullen.
E abraçou-me. Aproximou a sua boca da minha e senti o seu doce aroma. O beijo, o meu primeiro beijo. Os seus lábios carnudos a tocarem nos meus, as suas mãos agarradas ao meu cabelo, as minhas mãos no seu cabelo a tremerem, e as lágrimas no meu rosto.
- Renesmee, estás bem?
- Estou, Jake, estou mais que bem. Amo-te.
- Renesmee, vamos parar, por favor.
- Porquê? Não estás a gostar? - a minha voz revelava o desilusão, pensava que ele tinha gostado ...
- Estou, meu amor. Mas, hum, estamos em casa dos teus avós … o teu pai lê mentes e todos eles ouvem na perfeição. Não achas melhor pararmos? – E deu sonoras gargalhadas.
- Tens razão. Jake, amo-te, nunca me deixes. - Ri-me.
- Nunca te deixo, prometo.
Foi o dia mais feliz da minha vida, sabia que amanha de manhã teria de ouvir o meu pai e o resto da família, e que provavelmente seria a ultima vez que estaria sozinha com o Jake no um quarto, e portanto queria aproveitá-lo pela ultima vez, encostei a minha cara no seu peito e dormi como um anjo.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Capitulo V

(Renesmee)

Assim que vi a Zafrina deu-me uma vontade enorme de correr e abraça-la e foi isso que fiz. Lembrei-me de quando eu era mais pequenina, há cerca de 2 anos e ela me mostrava imagens. Ela correspondeu ao meu abraço.
- Oh Renesmee, estás tão diferente. Há dois anos estiveste no meu colo, DOIS ANOS! Santo deus.
- Hum, toda a gente me diz isso. Zafrina, como é óbvio ouvi a conversa lá em cima. Como é que esse tal Richard pensa que o posso ajudar?
- Pois, isso nem ele sabe. Penso que inicialmente ele só quererá conhecer-te e avaliar como te pode utilizar. Não sei. Alice, consegues prever o tempo que demorará a chegar?
Todos olhamos para Alice e ela estava apavorada.
- Ele. Já. Está. Aqui. Vai tocar á campainha… Agora.
E ele tocou mesmo à campainha, todos ouviam o meu coração bater, cada vez mais depressa, mais e mais e mais. Apertei a mão a Jacob, era agora.
- Boa Noite, sou o Carlisle em que posso ajudá-lo?
- Boa Noite, Carlisle. Desejava falar com a sua neta, a Renesmee. O meu nome é Richard e venho de Inglaterra.
Carlisle convidou Richard a entrar e eu e Jacob permanecíamos o mais atrás possível.
- Esta é a minha família, a minha mulher Esme e os meus filhos Edward, Rosalie e Alice com os respectivos companheiros Bella, Emmet e Jasper. Aquela é a minha neta Renesmee e o seu melhor amigo Jacob.
- Prazer. – Dissemos todos em uníssono. – A Zafrina sei que já conheces. – Disse Carlisle.
- É um prazer conhecer a tua família, velho amigo Carlisle, de certo não te lembras de mim mas fiz parte dos Volturi antes de ti. Tenho a certeza que a Zafrina já vos contou a minha história mas gostaria de voltar a contá-la. Tenho a certeza de que a Renesmee me poderia ajudar. – O meu pai franziu o sobrolho.
- Estamos todos de ouvidos para te ouvir, amigo.
- Muito bem, sou o vampiro mais velho do mundo, sempre fui de Inglaterra e foi lá que me tornei vampiro, mas assim como tu, meu caro Carlisle, quando descobri no que me tinha tornado tentei matar-me de várias formas, não chegando a abdicar do sangue humano como tu. Cheguei a Volterra, por acaso, passado umas décadas e encontrei o Aro, o Marcus e o Caius. Expliquei-lhes a minha história e soube que realmente mais velho que eles várias centenas de anos. O Aro disse-me desde sempre que eu seria o pódio, e que os Volturi sem mim não existiam, o que ele não sabia, nem eu era que eu tinha um dom: o dom da verdade; cada vez que a verdade não é dita, eu sei-o, cada vez que algo não me é dito por completo, eu sei-o. Tu, meu caro, não me disseste que o melhor amigo da tua neta era um lobo, mas eu soube-o, não me disseste que estavam com medo, mas eu soube-o, assim como sei os dons encantadores que a tua família possui. Bem, voltando á história, o Aro sempre me dissera que eu ficaria no pódio, mas eu sempre soube que não e sempre gostei de justiças. Se eles não me tivessem mentido, talvez agora não estivesse aqui, meu caro, mas estou, pela mentira, pela farsa, passado tantas centenas de anos. Gostaria que a tua neta e a tua família me ajudassem a derrotá-los.
- Senhor Richard, com todo o devido respeito, não sei como o poderemos ajudar eu não sou dotada de nenhum poder e não sei lutar, portanto… – disse eu com pouca certeza se estaria a ajudar ou piorar as coisas.
- O que a minha neta quer dizer, meu caro, é que não sabemos como te poderemos ajudar, visto que nunca derrotámos literalmente os Volturi e que não somos adeptos de guerras.
- Eu sei, e não quero de maneira nenhuma causar problemas. Só vos queria contar a minha história, um dia irei precisar de vocês ou vocês de mim. Carlisle, Zafrina. Até Breve meu amigos.
Não percebi esta história, e não me cheirou nada bem. Estava ansiosa para que Richard se fosse embora, assim o meu pai poderia esclarecer-nos a todos. Assim que Richard saiu todos ficámos em silêncio, mas eu resolvi rompê-lo.
- Alguém me explica o que se passou? Pai, podes nos dizer quais os seus planos e o porquê da súbita mudança de ideias?
- Querida, como sabes não era este o seu plano. Ele estava á espera de ver outra coisa em ti, assim que viu que eras semi-humana, semi-vampira, desistiu do seu plano. Pensa, no entanto, que se envolver numa luta com os Volturi estaremos do seu lado. Ele planeia fazer o seu próprio exército e derrotar o dos Volturi e quer que nós sejamos seus aliados. Planeia voltar em breve, daqui por 4 meses teremos novamente a sua companhia. Esforçou-se bastante para não pensar em mais nada, pois como ele disse, sabia o meu dom, e quando a Alice pensava que a Zafrina vinha acompanhada era ele que vinha a correr, seguiu o seu rasto até aqui.
- Vamos lutar contra os Volturi? Fixe. – O meu tio Emmet adorava lutas.
- Emmet! Não iremos lutar contra nem a favor de ninguém. Não nos iremos envolver numa luta que não é nossa. – Disse Carlisle.

domingo, 1 de novembro de 2009

Capitulo IV

(Bella)
Já se passou algum tempo desde a minha transformação, cerca de 2 anos, a Renesmee para todos os efeitos já é uma adolescente e aparenta ter 16 anos. A vida corria pelo melhor até agora. Eu e o Edward demos as mãos assim que ouvimos o toque da campainha, o Carlisle foi abrir.
- Oh Zafrina! Que bom que é voltar a ver-te, vejo que a Senna e a Kachiri não vieram contigo. – Disse Carlisle.
- Saudações amigo. Sim, vim sozinha por questões de força maior.
Ela entrou e a porta fechou-se, não vinha como a Alice previra acompanhada. Graças a Deus. Cumprimentou-nos a todos e a seguir prosseguiu o seu discurso.
- Quem me dera poder vir acompanhada e melhor, quem me dera não vir. Suponho que a Alice já tinha visto o que se passa e senti o odor dos lobos, portanto … bem venho-vos contar o que já sabem. Um nómada que se chama Richard anda a tentar encontrar a Renesmee para poder acabar com os Volturi. O Richard provém de Inglaterra e diz que o trono é direito dele. Aviso-vos ele só acaba isto quando derrotar os Volturi, se vocês não se tornarem seu aliado, não sei que poderá acontecer, mas boa coisa não será. Permanecerei aqui até ele chegar e até ele partir. As minhas companheiras não vieram, pois não achamos que seria necessário chegar a esse ponto, é obvio que se for preciso, ajudaremos. Lamentamos muito esta situação, Cullens.
- A culpa não é vossa, cara Zafrina. Obrigada pela tua companhia, será de certo muita valiosa. – Disse amavelmente o Carlisle.
- Bella, Edward, onde está a Renesmee? Gostava muito de a voltar a ver.
- Hum, bem ela está lá em cima com o Jacob. Vou chamá-la.
Zafrina sempre foi uma pessoa amável, melhor uma vampira amável. Renesmee sempre gostara muito dela e sempre me perguntou por ela. Dirigi-me até lá em cima.
- Renesmee, querida, a Zafrina está lá em baixo e gostaria de te ver.
- Só lá está a Zafrina, mãe?
- Sim, claro que sim.
- Então, anda Jake.