quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Capitulo XVIII

(Renesmee)


Quando acordei de manhã e me lembrei que tinha teste, apetecia-me ficar o dia inteiro na cama. Depois de me vestir fui ter com o meu avô, quando precisava de ir à escola era ele quem me levava. Costumávamos ir em silêncio, embora eu adorasse o meu avô não sabia o que lhe dizer, mas agora precisava que ele me esclarecer-se algumas coisas.
- Avô posso te perguntar uma coisa?
- Claro, querida, diz lá.
- Tens alguma ideia do que irá acontecer se não nos aliarmos a ninguém?
- Não. Teremos de tentar chegar a algum consenso, se não nos aliarmos ao Richard estaremos a aliar-nos aos Volturi, é complicado.
- Tenho medo, avô.
Ele olhou-me com os olhos mais doces do mundo e soube, naquele instante, que ele também tinha medo.
- Não tenhas, Nessie. Correrá tudo pelo melhor, agora preocupa-te com o teste.
Saí do carro do meu avô e entre no liceu de Forks, ali nunca me sentira confortável, estava no penúltimo ano e era um excelente aluna. Mas havia apenas uma coisa que me fazia querer estar ali, saber que depois do teste o Jake viria ter comigo …
O teste era fácil, quando faltava meia hora para sair já o tinha acabado, entreguei-o e saí. Pensei no que estaria o Jake a fazer agora e resolvi mandar-lhe uma mensagem.
Para Jake
Minha estrela brilhante, tenho saudades tuas! Já fiz o teste e correu bem, sempre vens ter comigo? Amo-te!
 Resolvi sentar-me num dos bancos de pedra da escola, sabia que dentro de meia hora estaria a chover e trazia a minha gabardina comigo. Enquanto estava sentada pensava em tudo, dentro de uma semana, de certo iríamos travar uma batalha, tinha medo. Pensava no Jake e nas saudades que tinha de o abraçar, de sentir os seus abdominais definidos, de quando os seus lábios se moldavam nos meus.
O parque de estacionamento estava nas minhas costas, e ouvia os carros passar. De repente, numa fracção de segundos, o Jake estava meu lado e a abraçar-me. Depois, num instante os seus lábios moldavam-se aos meus e sentia-me tão preenchida.
- Como te correu o teste? – Percebi que ele estava a tentar não falar do assunto de Richard.
- Bem, Jake.
- O que se passa, Nessie? – Prendeu-me as duas mãos.
- O que se passa, Jake? – Levantei-me e caminhei até ao carro dele. – O Richard vai voltar e vai fazer aliar-nos a ele, ou aos Volturi. Tenho medo, Jake, e tu perguntas-me o que se passa? Eu não me quero separar da minha família, mas especialmente, de ti. – Estava a chorar, entrámos no carro.
- Renesmee, eu nunca, nunca, iria deixar que alguém te fizesse mal, que alguém te tocasse com um único dedo! A tua família sabe o que faz e nunca iriam por a tua vida em perigo, agora temos de aguardar, meu amor. Estarei sempre do teu lado.
- Jake – Sussurrei e abracei-o. - Eu amo-te.
As lágrimas escorriam na minha cara, assim como o céu tinha a suas próprias lágrimas. Tinha medo. Mas eu sabia que, o Jake estaria, incondicionalmente, do meu lado, assim como a minha família. O Jake deixou-me no hospital e seguiu para a reserva, quando entrei no hospital o avô estava super ocupado pois havia uma virose que estava a atacar a maior parte das crianças de Forks.
- Hey, avô, dá para me levares a casa ou estás muito ocupado?
- Nessie, não podes ir a correr? É que esta virose vai me levar ainda muito tempo, não sei se conseguirei ir para casa cedo.
- Hum, está bem eu vou correr. – Abracei-o e saí do hospital.
Confesso que tinha medo, medo não de correr, mas para onde ia correr e de correr sem companhia.Faltava-me os meus pais, ou o Jake. Faltava-me alguém. Sentia-me sozinha. Pensei em mandar uma mensagem ao Jake, mas não ia deixar de correr sempre que estivesse sozinha, não ia deixar de correr, correr fazia-me bem e sentia-me tão bem. Era capaz de demorar 4 minutos a chegar a casa, enquanto de carro se demorava 10 a 15 minutos.
Á velocidade que corria o vento já não se sentia, no entanto, devido ao facto de ser semi-vampira, via na perfeição, nada turvo, tudo perfeito, como se estivesse parada.
Então, um vulto surgiu à minha frente, era sem duvida um vampiro.
Parou junto de mim, eu reconheci-o. Era Richard.
- Renesmee Cullen, ia mesmo agora a tua casa.
Fiquei sem saber o que dizer, mas lá me saí qualquer coisa.
- Sr. Richard. – Acenei com a cabeça.
- Bem, Renesmee, estas a tornar as coisas mais fáceis para mim, eu sei que vocês não se irão aliar a mim, mas se eu te levar, bem, será diferente…
- Como assim?
- Se eu te levar comigo a tua família será obrigada a aliar-se a mim. De certo não irão querer perder a sua aberração.
- Mas você não me irá levar. – Quando me ia preparar para correr mais três vultos juntaram-se a nós. Estava cercada.
- Querida, não me parece que te consigas safar. Anne, John, Bill, levem-na.
Senti-me arrastada, embora não me doesse muito fisicamente, sentia-me esgotada e não tardou até as lágrimas começarem a aparecer. Percebi rapidamente para onde me iriam levar, Volterra. Sabia também que muito provavelmente a minha família não me iria encontrar, a Alice não me conseguia ver. No entanto mantinha a esperança de que ela conseguisse ver o Richard, pelo menos.

4 comentários:

  1. Está muito bonito!! e o blog também! Já lá vem a acção eheh

    Beijinhos

    Irina*

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  2. :O !!! Coitada Da Nessie !!
    (O Meu Ed Vai Sofrer , Coitadinho .)

    Mas Tirando isso o cap tá lindo !

    BjinhÓszz *
    CatarinaLopeszz

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  3. adorei o capitulo e pena e a renesmee sofrer lol

    bjs

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  4. Um pouco de acção... xD
    Está fantástico... :)

    Beijo :*
    Catarina F.

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