segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Capitulo IX

(Renesmee)

«Sim, Renesmee, eu quero que sejas minha namorada.», Estas palavras ainda não pararam de soar na minha cabeça. O meu Jake, o meu melhor amigo, agora é meu namorado. Tinha de ir falar com a minha mãe e, nem queria pensar na tia Rose … Dirigi-me ao quarto da minha mãe, ela estava a ouvir a canção que o meu pai lhe compusera enquanto ela ainda era humana, a musica era muito bonita e o meu pai costumava tocá-la na sala.
Bati à porta.
- Mãe, posso entrar?
- Claro meu amor. Entra. – Pôs a música em pausa e sentou-se, não que ela precisasse de estar sentada, mas sim porque era um hábito que já tinha adquirido. Eu sentei-me também.
- Mãe, venho falar contigo em relação ao Jake. Bem …
- Eu já sei, meu amor. Vocês namoram. – Sorriu. – Parabéns.
- Obrigada mãe. Não te importas, pois não?
- Se eu me importo? É a melhor coisa que me podia acontecer, eu sei o quanto o Jake te ama, meu amor.
- Oh, obrigada mãe. Hum, onde está a Zafrina?
- Bem, ela quis ir caçar com a Tia Alice e o Tio Jasper.
- Eles foram caçar humanos?!?
- Não, minha querida, a Zafrina está a tentar ser como nós, vegetariana. – sorriu-me.
- Oh, ainda bem, mamã. Mãe, não tens medo do Richard?
- O meu maior medo é perder-te a ti e ao teu pai, em relação ao Richard acho que não há nada a temer, meu amor, o teu avô sabe o que faz.
- Eu amo-te, mamã.
- Eu também te amo, meu amor.
Encostei a minha cabeça no seu peito e deixei me adormecer naquele mundo mágico que cheirava a alecrins e flores do campo.
Quando acordei já estava no meu quarto e ouviam-se passos agitados no corredor. Conseguia ouvir a tia Alice a escolher a sua própria roupa e a da minha mãe. Levantei-me e fui ter com elas.
- Bom dia. O que se passa, porque é que está tudo agitado?
- Bom dia, querida. As tuas roupas já estão de cima do teu sofá no quarto. Hoje é domingo, dia de estares com o Charlie. – Disse a minha tia.
- Sim, mas há tanta agitação por causa disso? Vocês, vampiros, costumam ser silenciosos.
- Renesmee, vai-te vestir. Á tarde também vamos jogar basebol, ok? Por isso é que está tudo tão entusiasmado. – A minha mãe parecia enervada.
- Hoje está a fazer trovoada? Que porcaria.
Fui me vestir, a tia Alice sempre que ia ter com o Charlie punha-me com um ar mais colegial. Desta vez levava uma saia de xadrez com uma camisa e pólo. Hum, sapatinhos de vela, não gostava nada, mas pronto. Achava absolutamente desnecessário estar a vestir-me, supostamente, super quentinha se não tinha frio. Vesti-me rapidamente, passei pelo meu pai e dei-lhe um abraço. Quando liguei o telemóvel tinha 3 mensagens.
De Jacob
Nessie, hoje não posso ir até aí. A minha irmã está em casa e quer estar comigo, espero que compreendas. Amo-te.

De Jacob
Espero que não fiques chateada, amanhã passo o dia contigo, está bem? Diz qualquer coisa quando acordares. Amo-te muito.

De Renée
Olá querida. A tua mãe tem estado incontactável e precisava de falar com ela, podes lhe pedir para me ligar? Estou em Phoenix e estive a ver vídeos dela em pequenina, tenho saudades dela.
Um beijo enorme,
Avó.

Enviei uma mensagem ao Jake.

Para Jacob
Não tem problema, hoje também é dia de estar com o Charlie. Depois vou jogar basebol com a família. Espero mesmo que amanhã passes o dia comigo, não te safas. Amo-te.

Fui ter com a mãe e com o pai para lhes dizer que a avó Renée tinha mandado mensagem, eles estavam sozinhos na sala e o meu pai tocava canções para a minha mãe, admirava tanto a paixão deles.
- Mãe. – Interrompi a musica e chamei-a.
- Diz querida. – A sua voz era sempre tão … perfeita. Lembrava o campo e se tivesse sabor diria que sabia a mel.
- A avó Renée mandou-me uma mensagem, dizia que tu tinhas estado incontactável e que precisava de falar contigo. Está em Phoenix e esteve a ver vídeos de quando eras pequenina. Tem saudades tuas. Penso que lhe deverias telefonar.
Desde a sua transformação a minha mãe ainda não tinha estado fisicamente com a minha avó, dissera-lhe que tinha feito uma operação que tinha sido necessária e que a sua voz se tinha modificado. Em relação a mim, sou adoptada e muito avançada para a minha idade. Um dia gostava de a conhecer pessoalmente, mas não podemos ir a Phoenix pois é um lugar extremamente solarengo.
- Está bem, querida. Obrigada. Ligar-lhe-ei mais tarde. Vamos embora?
- Vamos. Ah, pai, podias pedir à tia que me deixasse escolher a minha roupa? É que … não pareço muito uma rapariga de 16 anos com esta roupa e não gosto nada de sapatos à vela.
- Ahahahah. Querida, sabes como é a tua tia, não há nada a fazer, mas vou tentar dar uma ajuda.
Saímos de casa e fomos no Volvo do meu pai. A chuva fazia-se sentir em força nos vidros do carro, e pelo que se via nas pessoas, estava frio. Quando chagámos a casa do avô Charlie ele estava no alpendre à nossa espera. Havia mais um carro estacionado que nunca tinha visto por ali.
- Edward, quem é?
- Uma surpresa. – O meu pai sorriu e eu percebi imediatamente do que se tratava.
A minha avó sabia que todos os domingos estávamos com o avô Charlie e hoje tinha-me mandado a mensagem o que era estranho pois sempre que queria falar connosco telefonava para a minha mãe.
Entrámos em casa.
- Olá avô, como estás? – Dei-lhe dois beijinhos e entrei em casa. A minha avó era bonita, muito até. Nada comparado com a Esme, mas para humana era realmente bonita.
- MÃE? Oh mãe. – A minha mãe correu para a minha avó e abraçou-a.
- Querida, oh meu deus. – Levou as mãos à cabeça. – Estás tão diferente! Estás mais magra, não tens comido? E estás gelada, não tens frio?
Eu e o meu pai rimo-nos baixo, tinha uma certa ironia. A minha mãe também deixou escapar uma gargalhada e disse.
- Sim, mãe, eu tenho comido. Está descansada.

1 comentário:

  1. E mais uma vez, adorei!! A história está muito bacana mesmo!!
    Continua o optimo trabalho!!

    Beijos :*
    Catarina F.

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